Novos Horizontes
Versão para cópiaCarlos Eduardo Frankenfeld de Mendonça
“Julgo necessário, porém, explicar que muitos enfermos colocados sob a nossa assistência, não possuem qualquer conhecimento acerca da morte do corpo, o que lhes dificulta a passagem por nosso pouso de trabalho, já que precisamos deixá-los devidamente esclarecidos.”
Chama-nos a atenção o caro jovem Carlos, do comprometimento aos que, de alguma forma, estão ilustrados na Doutrina Espírita em esclarecer aos menos avisados dos ensinamentos de Jesus, que a passagem para a Vida Espiritual precisa estar o quanto possível ao conhecimento humano.
Mais preparados e confiantes, não seremos surpreendidos quando nos reconhecermos mais amparados pelos ensinamentos doutrinários cristãos.
Traz-nos este rapaz informações valiosas sobre tratamentos homeopáticos, simbolizados na fé e na alegria de servir. Confiram em suas cartas os esclarecimentos e os valores aqui inseridos.
Mensagens: 1º de setembro de 1988, 13 de abril de 1989 e 30 de novembro de 1989.
Pais: Aurílio Morais de Mendonça e Edda Frankenfield de Mendonça.
Rua Alexandre de Gusmão, 28, Tijuca — CEP: 20520-120 — Rio de Janeiro — RJ.
Irmãs: Scheilla Frankenfeld de Mendonça — Lívia Frankenfeld de Mendonça — Liliane Frankenfeld de Mendonça.
Vovó Júlia:
Bisavó materna: Maria Lauff, nascida na Tchecoslováquia e desencarnou no Brasil em 1970.
Tetravô: João Antônio Frankenfeld, nascido e desencarnado na Alemanha.
Tio Norman: Norman Frankenfeld, materno, (desencarnado)
Regeneração: Grupo Espírita Regeneração, fundado pelo Dr. Bezerra de Menezes em 1891.
Benfeitores Espirituais: Dr. Napoleão Laureano e Dr. Dias da Cruz.
Carlos Eduardo Frankenfeld de Mendonça
Nascimento 18 de setembro de 1985
Desencarnação: 22 de novembro de 1980
1ª Mensagem
Querida mamãe Edda e querido papai Aurílio. Jesus nos proteja e abençoe.
A saudade me induziu a escrever-lhes, desejando-lhes o que a vida nos possa oferecer de bom e belo.
Sigo os eventos familiares com o carinho de sempre e, em companhia da mãezinha Edda, prossigo em minha jornada, que posso classificar por jornada homeopática, estudando a ação e reação de elementos determinados.
Ninguém obtém conhecimentos por osmose e sou, naturalmente, chamado a estudar com a diligência habitual, junto dos Mentores do assunto, a fim de me fazer útil.
Espero que a mamãe Edda continue dedicada às realizações que nos enfeixam o ideal e confio em que o papai Aurílio prossiga para diante em suas nobres tarefas.
Nossa Scheilla está caminhando com segurança e tenho visto a nossa Lívia e a nossa Liliane fazendo o melhor que se lhes faz possível com vistas ao presente e ao futuro.
Mãezinha Edda, os seus compromissos com a Maternidade das Mães pobres continuam aguardando a sua inteligência ativa e folgo em vê-los todos em casa orientados para o bem.
Desejo comunicar à mãezinha Edda que venho efetuando estudos especiais sobre o psiquismo das crianças, que assistiram a agressões de violência em pessoas queridas, inclusive o homicídio, e estimarei que a mamãe estude esses casos separadamente para a medicação especial que requisitam.
As crianças que acompanharam de perto crimes e delitos outros, se tomam de um estado depressivo ou excitante, que é necessário socorrer e normalizar.
Não deveriam, em minha opinião, receber tratamentos nos padrões habituais, de vez que necessitam de medidas de ingerência mais profunda, na esfera da sensibilidade, a fim de se acomodarem com a vida comum, e isso é problema que nos interessará a todos, no futuro.
Observo que os valores homeopáticos variam com o estado mental dos doentes e todas essas particularidades exigem especial atenção.
Para mim tem sido uma grande alegria analisar os casos diferentes que nos são apresentados e peço a Jesus me conceda a felicidade de continuar estudando e agindo, para aprender a servir com mais segurança.
De nosso pessoal, a querida avó Maria Lauff tem sido para mim uma protetora incansável e, em Boa Esperança, continuo a dedicar-me à paz dos nossos entes caros.
Agradeço tudo o que recebo de casa, especialmente nos Cultos do Evangelho no Lar e desejo muita felicidade às irmãs queridas.
Querido papai Aurílio e querida mamãe Edda, com a vovó Júlia, vovô João e todos os nossos, recebam a saudade e o carinho do filho sempre reconhecido.
2ª Mensagem
Querido papai Aurílio e querida mãezinha Edda. Estou aqui participando de nossos diálogos, que de muito proveito me parecem.
Mãezinha Edda, a Homeopatia, graças a Deus, vem conquistando área para o seu crescimento maior.
Papai Aurílio, tenho estudado consigo, quanto possível, as sagradas letras, e estou lucrando muito, assimilando lições que nos ampliem os conhecimentos sobre Jesus. Agora tenho tido algumas folgas e espero que meditações criativas somem nossos estudos.
Quero dizer à mãezinha Edda que o estudo do Esperanto vem ganhando novos simpatizantes, com grande alegria para nós todos. Nesses estudos incluímos a Homeopatia mais especializada e os efeitos são excelentes.
Desejo comunicar-lhes que vovô João Antônio Frankenfeld, creio que para me estimular, se faz aluno comigo no curso novo que a mãezinha vem fazendo e estou admirado com a lucidez de que ele favorece amplo testemunho. É comovente para mim, vê-lo sobraçando livros e extraindo conclusões.
Um amigo, de nome Napoleão Laureano, completa para nós o trio de muito esforço e, com isso, admito que a Homeopatia vai conquistando simpatias e cultores devotados.
Estou com o meu horário pleno de trabalho. Saio do querido Lar dos Lauff muito cedo e vou cooperar com a mamãe em benefício dos doentes, e procuro fazer quanto possível para ir sempre ver a nossa Liliane e analisar os méritos da Fonoaudiologia.
Em seguida, na parte da tarde, com o vovô João e o Dr. Napoleão, estudamos nossas tarefas, geralmente com as fichas dos enfermos ao nosso lado devidamente copiadas, a fim de anotarmos, com pormenores, os medicamentos e os doentes. Isso tudo tem sido uma boa prática.
A Homeopatia funciona sem atritos e sem choques e isso nos proporciona a alegria de ver muitos enfermos melhorando pacificamente, sem os remanescentes dos medicamentos que protegem certo órgão, mas prejudicando outros.
Tenho muito desejo de auxiliar a nossa Scheilla em seus trabalhos e a nossa Lívia em seus estudos. Pouco a pouco, vou conseguindo conciliar os assuntos em meu favor.
Preciso de aquisições na Homeopatia em suas atuais renovações. Por felicidade minha, tenho grande inclinação para o tratamento homeopático e, antecipadamente, já sei que vou obter muitos conhecimentos novos.
Papai Aurílio, não deixe a tristeza ou a melancolia entrar em seu espírito. O coração é a porta da mente e a mente é um grande hotel de pensamentos. Selecione os seus hóspedes, para que o ambiente lhe seja favorável.
O pessoal está cansado. Viajaram e querem dormir. Considerando isso, voltarei em outra ocasião para continuarmos neste assunto que é fértil em benefícios para a saúde humana.
A vovó Maria tem alcançado muito progresso. Humilde e operosa, noto que ela vem conseguindo excelentes realizações na 5ida Espiritual.
Papai Aurílio e mãezinha Edda, transmitam, por favor, o meu “boa noite” a todos os nossos amigos presentes e recebam muito carinho e respeito, muitas saudades e todo o reconhecimento do filho que lhes pertence em nome de Jesus.
3ª Mensagem
Querida mãezinha Edda e querido papai Aurílio. Estamos prosseguindo em nossas reuniões do Lar, onde procuro adestrar as forças da mamãe para a escrita mediúnica, que pode se caracterizar pela demora, mas que, a nosso ver, é o melhor processo para o desenvolvimento, porque não se apropria de qualquer partícula do discernimento, originário da consciência segura.
Saúdo os queridos pais e todos os nossos companheiros e agradeço o ensejo que me proporcionam, no sentido de expressar-me de algum modo. Estou feliz, observando que os encargos de cada um daqueles que compõem a nossa mesa vão sendo nobremente cumpridos, e peço a Deus conservá-los sempre na disposição de compreender e servir.
Mãezinha Edda, ao seu coração o meu reconhecimento no esforço que desenvolve, a fim de conduzirmos os valores da Homeopatia, onde a nossa influência se faça possível.
Quero dizer aos pais queridos que o tempo me deu a forma do companheiro adulto que está deixando os derradeiros vestígios de imaturidade, para raciocinar e viver a tarefa em que me encontro.
Do ponto de vista da apresentação creio que, na fita métrica, sou um rapaz com um tanto mais de altura do que o papai. Refiro-me à altura da forma humana, porque, da altura em que meu pai se encontra, estou ainda muito longe.
Meu trabalho na Homeopatia continua sendo ativo e, para mim, fascinante. Diariamente, ou quase diariamente, quando possível, vou ao encontro da mãezinha Edda, tomar informes sobre os que pedem auxílio na Casa do Regeneração.
Essas primeiras notas do dia seguem comigo para a sede de nossas atividades, que se acham sob a orientação e revisão de assessores do Dr. Dias da Cruz, que se encarregam de visitar a moradia e ver as condições do enfermo que precisa ser medicado.
Os membros da família são examinados e o ambiente doméstico é rigorosamente observado pelo colega que foi, então, designado para anotar os elementos de que o doente faz a inalação.
Se há entidades em processo obsessivo no lar visitado, esses Espíritos necessitados de luz espiritual são vistoriados e, com esses ingredientes informativos, faz-se a ficha do irmão ou da irmã enferma, a fim de e qualquer irregularidade seja sanada.
Se há obsessores no caso, a Instituição do Dr. Dias Cruz já possui turmas de entidades mais ou menos semelhantes a eles, para afastá-los da casa que está sendo socorrida.
O tratamento do enfermo começa com a limpeza do ambiente em que o irmão doente se encontra e, só depois da residência libertada, os agentes medicamentosos da Homeopatia passam a funcionar.
Se a moradia está excessivamente carregada de pensamentos infelizes, o tratamento é mais difícil e mais longo, entretanto, se o recinto doméstico se mostra limpo e isento de quaisquer influências nocivas, o tratamento encontra facilidades para se revelar.
Os queridos pais refletirão comigo na tristeza de se encontrar uma criança, ou mais propriamente um menor, obsediado, prejudicando o doente que se pretende auxiliar e, muitas vezes, tenho tido o honroso encargo de tornar a criança desvinculada daqueles irmãos desencarnados que a perturbam. Muito raramente vejo o Dr. Dias da Cruz, cuja simples presença nos impõe o respeito à sua pessoa, mas preciso referir-me a esse tópico porque, nos casos extremamente complicados, a autoridade dele nos impele, sem qualquer violência, a escolher o melhor. Tudo devemos à sua bondade espontânea.
Outros médicos da Homeopatia ou não, por vezes simpatizam com os nossos serviços e aderem ao trabalho que estamos desenvolvendo e, vale dizer, que muitos desses médicos são espíritos corretos, que vieram da Terra na condição de analfabetos das realidades espirituais, à vista do materialismo em que se incrustaram. Esse nosso trabalho, unido ao Grupo Espírita Regeneração e outros setores, possui pequenas legiões de colaboradores que se dedicam aos serviços considerados mais pesados do ponto de vista espiritual. Creiam que é uma indescritível alegria a possibilidade de algo se fazer em benefício de doentes que se acham em trânsito para certos pavilhões de refazimento, depois de desencarnados.
Devo comunicar o meu trabalho em si, porque os queridos pais podem nos auxiliar nos Cultos do Evangelho no Lar com orações pelos desencarnados, orações essas que se associam às nossas no rumo dos objetivos a alcançar. Julgo necessário, porém, explicar que muitos enfermos colocados sob a nossa assistência, não possuem qualquer conhecimento acerca da morte do corpo, o que lhes dificulta a passagem por nosso pouso de trabalho, já que precisamos deixá-los devidamente esclarecidos.
Agora lhes direi as condições em que se acha o nosso tio Norman, a quem desejo ser útil. Encontra-se sob a proteção de abnegados Mentores, recebendo o necessário tratamento. A questão, agora, é de trabalho que lhe exigirá tempo e esforço para se restabelecer plenamente.
À nossa querida Scheilla, tenho procurado auxiliar quanto se me faz possível, à nossa Lívia, presto a colaboração possível nos estudos e, à Liliane, busco fortalecer para que ela esteja espiritualmente conosco, qual se estivesse em nossa própria casa.
Peço à mãezinha Edda transmitir à vovó Júlia os meus votos de Feliz Natal e Feliz Ano Novo, votos esses que a vovó saberá distribuir, em meu nome, com todos os corações amigos que vibram e palpitam com os nossos próprios corações. Acreditem que estou feliz por abrir, um tanto, a cortina que vela os nossos trabalhos e desejaria exprimir-lhes o amor com que lhes trago os presentes assuntos.
O avô João Antônio está comigo e estende-lhes carinhosas saudações.
Pensando em que já terei explicado o mecanismo das nossas tarefas que se processam no Regeneração, quero reunir papai e mãezinha Edda em meu abraço marcado de alegria e lágrimas, alegria pela oportunidade de servir e lágrimas iluminadas de saudade. Com o imenso amor com que me reconheço um trabalhador feliz, deixa-lhes o coração que fala muito mais que os vocábulos inventados pelo homem, com ilimitado carinho, o filho e companheiro de todos os instantes, sempre caminhando nos passos em que os queridos pais seguem para frente, o filho que os tem no íntimo por relíquias sagradas de minha passagem pela Terra, sempre afetuosamente,
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