Novos Horizontes
Versão para cópiaDenize Freire Valença
Denise está com a presença mais definida em seu conhecimento espiritual, comprovado pelas diversas cartas enviadas à família.
Esta moça desencarnou na flor da idade, 23 anos, em acidente automobilístico no bairro de Ipanema, Rio de Janeiro, há mais de 10 anos, atendendo ao chamado de uma amiga para um passeio.
Em pouco tempo ao seu retorno à Pátria Espiritual, conseguiu absorver ensinamentos que posicionam essa jovem como lenitivo nas aflições decorrentes da separação física.
Consegue ela sugerir à família, como receita, verdadeiras joias em frases de estímulo e reconforto, abrindo um leque de informações, não só à sua mãezinha, mas também aos que se encontram em idêntica situação.
Enumera-as com propriedade e recomenda a quem quiser encontrar apoio para amenizar as suas amarguras, que confie no seu dia a dia ativando, no prazer de servir, a fé no amanhã com Deus.
Mensagens: 20 de ¡unho de 1987 e 21 de maio de 1988.
Pais: Djair Gonçalves Valença e Doralice Freire Valença
R. Alberto de Campos, 10 — Bloco A-Ipanem — CEP 22421-020 — Rio de Janeiro — RJ.
Avó: Maria Purificação da Silva Freire, (desencarnada) em 24.4.1988
Tia: Marina Freire
Denize Freire Valença
Nascimento: 19 de janeiro de 1962
Desencarnação: 24 de maio de 1985
1ª Mensagem
Querido papai Djair e querida mãezinha Doralice. Com os meus agradecimentos, as minhas preces a Jesus pela paz de nós todos.
Mãezinha, continuo a velar pela vovó Purificação cujas forças orgânicas têm decrescido nos dias últimos.
A tia Marina, e você mesma tem perguntado se não temos um remédio eficaz para as moléstias da alma, e lembro-me de uma receita que um médico me aconselhou a empregar:
Para os desgostos da vida — auxiliar a um doente.
Para as rixas domésticas que se repetem semanalmente — amparar um enfermo em condições graves.
Para solucionar os problemas afetivos — adotar um doente por familiar dos mais queridos e doar-lhe toda a assistência que se nos faça possível.
Para a extinção de contratempos em serviço — apoiar um doente com mais empenho no auxílio em favor dele.
Para tentações — proteger um doente que nos faça ver a brevidade das paixões corpóreas.
Para tristeza — visitar um doente, doando-lhe otimismo e esperança.
Para as saudades que oprimem o coração — socorrer a um doente que nos tome o tempo disponível para pensar sem proveito.
Parece que a nossa receita é simples, mas que puder ou quiser cultivá-la encontrará mais facilidade para viver e conviver.
As doenças do corpo são remédios para a cura espírito pessimista e denotado por amarguras se razão de ser.
Ao papai Djair os meus votos de muita paz e saúde e para a mãezinha Doralice, todo amor da filha agradecida.
2ª Mensagem
Querida mãezinha Doralice e querido papai Djair, Deus nos fortaleça.
Venho trazer-lhes as notícias da vovó Purificação. A companheira na enfermagem de todas as fases do abatimento a que se viu acometida nos dias últimos, que lhe prenunciavam a desencarnação.
A vovó já se encontra muito melhor e começou a sair da amnésia que a entorpeceu por vários dias. Fala muito nas filhas queridas, especialmente na filha Dorinha, a querida mamãe que sempre a cercou de ternura e de amor.
Peço para que prossigam orando por ela, pois a prece é um bálsamo de alto poder na cura das saudades e das recordações que nos amarguem a alma.
Em suma, tudo segue bem e sou feliz por haver adotado o caminho de enfermeira, pois, desse modo, pude seguir a nossa querida em todos os dias da moléstia que, gradativamente, a separou do corpo.
A vovó está em paz e isso é muita bênção, quando somos tanta dor entre os recém-desencarnados.
Querido papai Djair, estou muito grata ao seu apoio à nossa família Freire Valença, e espero que Jesus haverá de recompensá-lo com multiplicadas bênçãos de saúde e paz, alegria e bom ânimo.
Ao reuni-los em meus braços de filha reconhecida, rogo a Deus nos mantenha sempre unidos na solidariedade e na confiança com que a fé em Deus nos abençoa constantemente.
Nesse abraço, fica a alma toda da filha sempre grata.
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