O caminho oculto

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Capítulo III

A rogativa

Jesus acercou-se dele e abençoou-o.

O menino ajoelhou-se aos pés do

Mestre Sublime e, recordando o desejo que o inquietava desde muito, suplicou:

— Senhor, ensina-me o caminho para o Céu!… quero conhecer o Paraíso, abraçar os Teus anjos e receber lições de Teus lábios!…

O Divino Amigo sorriu, benévolo, e permaneceu em silêncio, sondando-lhe o coração.

Leonardo não desanimou e prosseguiu:

— Ouve, Mestre! vivo suspirando pela descoberta da senda que me levará ao Reino Celestial!… Ajuda-me! Mamãe costuma dizer-me que lá é a Mansão dos Justos e dos Bons e que Tu és o Príncipe da Paz, benfeitor devotado e fiel!…

Esperou alguns momentos, de olhos cheios de lágrimas, e, porque tardasse a resposta do Salvador, perguntou, concluindo:

— Dar-me-ás a feliz revelação?

O Cristo abraçou-o afetuosamente e respondeu, num belo sorriso:

— Sim.

O jovem, maravilhado e jubiloso; interrogou:

— Como saberei, Senhor? como compreenderei a dádiva sublime?

O Mestre fixou nele o olhar muito doce e falou:

— Dar-te-ei o conhecimento da estrada celeste, por diversos sinais.

— Quando? — perguntou, ainda, o pequeno rapaz, confundido de alegria.

— Hoje mesmo! — disse Jesus, bondosamente.




Veneranda
Francisco Cândido Xavier


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