Evangelho de Chico Xavier, O

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Capítulo CXXIX

Da propagação do bem


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Tudo o que pudermos fazer no bem, não devemos adiar… Precisamos de somar esforços, criando, digamos, uma energia dinâmica que se anteponha às forças do mal… Se o pessimismo se acumula, termina por contaminar a atmosfera psíquica do planeta, pesando sobre as mentes que nos governam. É indispensável que o bem se propague… Ninguém tem o direito de se omitir. Cultivar uma flor, zelar por uma fonte de água cristalina, não poluir, estampar um sorriso na face, proferir palavras de esperança — tudo isto pode parecer insignificante, mas não é!… Uma atitude positiva desencadeia outras. O amor contagia… Pior do que o mal que a invigilância de muitos concretiza, é o comodismo daqueles que cruzam os braços por desacreditarem no bem…


Não posso resolver o problema social da Humanidade, mas, se é o prato de sopa o que posso oferecer ao faminto, eu não vou me omitir; se é o agasalho humilde, alguma cousa que possa alimentar a esperança de alguém, dando a ele as forças de que ele necessita para esperar… A caridade não resolve o problema de ninguém, mas, enquanto a pessoa não cria meios de superar as suas dificuldades existenciais, a caridade “aguenta as pontas”, ou seja, não a deixa marginalizada, impedindo que a necessidade lhe desencadeie a revolta — revolta que, não raro, traz para o seu Espírito consequências imprevisíveis, porque, no clima da necessidade, a pessoa pode roubar, pode matar, pode cometer suicídio…




Francisco Cândido Xavier


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