Evangelho de Chico Xavier, O

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Capítulo CLXI

Um episódio com Chico aos cinco anos

Não, eu nunca namorei porque não tive tempo. Aos cinco anos, perdi minha mãe. Antes, como meu pai não vivia em casa, ela nos entregou a amigos, até que a situação financeira da família se arrumasse. Eu fui para a casa da minha madrinha de batismo. Ela morava com um sobrinho de 15 anos; eu tinha 5 (cinco). Um dia, me levantei e, com a única torneira de água fria que havia em casa, fiz toda a higiene habitual. Quando voltei, debaixo da colcha, sob o lençol, haviam derramado um vaso noturno. Eu olhei para o meu companheiro de quarto, que já era rapazinho, e pensei: “Este rapaz não pode ser mau. Ele não faria isso comigo”. Minha mãe sempre foi muito devota e, no fim de cada noite, nos ensinava a dizer assim: “Ó meu Senhor Jesus Cristo, se eu não tiver de ter uma boa sorte, dai-me uma boa morte”. Então uma das minhas irmãs um dia perguntou: “Como é que a senhora manda a gente fazer esta oração que fala em morte?” Ela respondeu: “Minha filha, é porque o Demônio existe. E, quando o Demônio toma conta de uma pessoa, é melhor que ela morra.”




Francisco Cândido Xavier


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