Evangelho de Chico Xavier, O

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Capítulo XXX

O padre Manoel da Nóbrega

…O nosso respeitado Mentor Espiritual não me delegou qualquer recurso para defendê-lo, mas, por mim mesmo, não vejo , do ponto de vista da História, na condição de um sacerdote inoperante. Certamente, seria ele um homem de Deus, inteiramente voltado para a causa religiosa que abraçara; mas isto não impediu que tivesse vasta ação humanitária na formação original da família brasileira, conforme atestam as petições de recursos para isso, dirigidas por ele ao rei de Portugal, e a atuação decisiva de que participou na criação de núcleos populacionais do País, como, por exemplo, na fundação da cidade que é hoje a capital de São Paulo. Quanto à opinião dele, Emmanuel, sobre a religião na atualidade, diz-nos sempre o nosso Amigo Espiritual que o serviço da fé pode e deve continuar instruindo e consolando, edificando e servindo em nome do Senhor, junto às criaturas. Quanto ao trabalho em favor dos nossos companheiros necessitados ou mais necessitados do que nós mesmos, esse não é um trabalho específico de religiosos e políticos, cuja missão é sempre venerável para nós, mas, sim, obrigação para nós todos, de uns para com os outros, competindo-nos dividir com os nossos irmãos em Humanidade pelo menos algo daquilo que a Divina Providência já nos permite usufruir. Isso não é utopia: é a verdade, para a qual caminhamos nós todos.




Francisco Cândido Xavier


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