Evangelho de Chico Xavier, O

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Capítulo CCCXIV

Bens da Terra


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…A observação é de Allan Kardec: () Enquanto aguarda os bens do Céu, tem o homem necessidade dos da Terra para viver. Esse para viver deveria estar em nossas almas num sentido profundo, porque nós temos necessidade de bens da Terra para viver, não para rixar uns com os outros, estabelecer diferenças, criar divisões de classes, sobretudo para criar esse mundo de angústia que, às vezes, nós trazemos por nossa própria culpa.


A ambição enlouquece o ambicioso… Se tudo é meu — na condição de filho de Deus, se tudo naturalmente me pertence, o que é que vou querer? Essa ideia de posse exclusiva é altamente nociva para o homem é uma espécie de veneno inoculado na sua cabeça, fazendo com que ele ainda mais se perturbe.


Geralmente, aquele que se utiliza dos bens da Terra para viver é respeitado pelo seu comportamento, se torna credor de uma assistência constante… Aquele que se utiliza do trabalho para viver não estimula a subversão…


Essa insatisfação diante da vida, esse anseio de destaque social, econômico, de poder, nos coloca à mercê de emoções muito fortes. Muitos dos nossos homens públicos tiveram enfartes quando foram vítimas de determinados decretos; quando não puderam ter tanto como estavam habituados a ter, vem o colapso das forças orgânicas, o coração para, porque a nossa mente tem poder absoluto sobre o corpo; não nos educamos para viver: nos educamos para ser criaturas cada vez mais possessivas…




Francisco Cândido Xavier


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