Orvalho de Luz
Versão para cópiaCapítulo XXII
Reencarnados
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Ontem — corsário afamado, Matava sedento de ouro… Hoje — menino enjeitado A beira do ancoradouro. Ontem — mulher de ilusão, Mentiras e cabriolas… Hoje — bendita prisão De pratos e caçarolas. Ontem — autor insensato, Ganhando à custa do vício… Hoje — doente sem tato, Vivendo com sacrifício. Ontem — tirano na praça, Falava insincero em tudo… Hoje — mendigo que passa, Gaguejando, tartamudo. Destino desventurado?!… Nada disso, meu irmão, Presente mostra o passado, Bendita a reencarnação!… |
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