Evangelho por Emmanuel, O – Comentários ao Evangelho Segundo Mateus
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Qual sucede no Plano dos companheiros, ainda jungidos à veste física, também nós, os desencarnados, sofremos o desafio de rudes problemas que nos são endereçados da Terra, ansiando vê-los definitivamente solucionados, entretanto é preciso conformar as próprias deliberações aos impositivos da vida.
Entendimento não é construção que se levante de afogadilho e a morte do corpo denso não marmoriza as fibras da alma.
Muitas vezes, trememos diante dos perigos que se nos desdobram à frente de seres amados e outro recurso não identificamos para sossegar-nos a alma senão a prece que nos induz à aceitação da Eterna Sabedoria.
Afligimo-nos, perante filhos queridos, engodados por terríveis enganos e tudo daríamos de nós, para que se harmonizassem com a realidade, sem perda de tempo, mas é forçoso respeitar-lhes o livre arbítrio e contar com o benefício do desencanto, a fim de que a experiência se lhes amadureça, no âmago do ser, por fruto precioso de segurança.
Partilhamos a dor de enfermos estremecidos que nos envolvem o pensamento nas vibrações atormentadas dos rogos com que nos aguardam a intervenção e renunciaríamos de pronto, a tudo o que significasse nossa própria alegria para rearticular-lhes a saúde terrestre, entretanto, cabe-nos a obrigação de acalentar-lhes a coragem no sofrimento inevitável às vitórias morais deles mesmos.
Acompanhamos as provas de amigos inolvidáveis que se arrastam em asfixiantes peregrinações no mundo, e, jubilosos, tomar-lhes-íamos o lugar sob as cruzes que carregam, mas é necessário fortalecer-lhes o ânimo, para que não desfaleçam na luta, único meio que lhes garantirá o próprio resgate para a grande libertação.
Seguimos o curso de acontecimentos desagradáveis, entre irmãos que nos partilham ideais e tarefas, entendendo que qualquer sacrifício justo ser-nos-ia uma bênção para furtá-los aos conflitos que lhes ferem a sensibilidade, contudo, é imperioso, de nossa parte, sustentar-lhes as forças, na travessia das crises menores que lhes vergastam o coração no presente, para que se lhes ilumine o aprendizado e se lhes acorde mais vivamente o senso de responsabilidade no dever a cumprir, evitando-se calamidades maiores que cairiam, de futuro, por agentes arrasadores, nas construções espirituais deles próprios.
Todos somos de Deus e pertencemo-nos uns aos outros, no entanto, cada qual de nós estagia mentalmente em sítio diverso da evolução.
Por esse motivo, nas dificuldades e lutas que nos são próprias, suplicamos à Infinita Bondade concessões disso ou daquilo, mas só a Infinita Bondade conhece realmente o que necessitamos daquilo ou disso.
Condicionemos, assim, os próprios desejos à Divina Orientação que dirige o Universo em divino silêncio, porque foi ao reconhecer-nos por enquanto incapazes de querer e saber, acertadamente, o que mais nos convenha à verdadeira felicidade, é que Jesus nos ensinou a sentir e dizer na oração, diante do Pai: “Seja feita a vossa vontade, tanto na Terra, quanto nos Céus…” (Mt
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Mateus 6:10
Venha o teu reino, seja feita a tua vontade, assim na terra como no céu;
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III Joao 1:10
Pelo que, se eu for, trarei à memória as obras que ele faz, proferindo contra nós palavras maliciosas; e, não contente com isto, não recebe os irmãos, e impede os que querem recebê-los, e os lança fora da igreja.
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