Evangelho por Emmanuel, O – Comentários ao Evangelho Segundo Mateus
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“Ai de vós, escribas e fariseus hipócritas!” — (Mt
Cristo nunca examinou o campo de seu apostolado, cruzando os braços com ternura doentia.
Numerosos crentes preferem a filosofia acomodatícia do “Deus faz tudo”, olvidando que devemos fazer o que esteja ao nosso alcance.
Ser cristão não é dilatar a tolerância com o mal, a começar de nós mesmos.
A indignação contra os prejuízos da alma deve caracterizar os sinceros discípulos do Evangelho.
Jesus indignou-se contra a hipocrisia de sua época, contra a insegurança dos companheiros, contra os mercadores do Templo.
Como protótipo da virtude, o Mestre nos ensina a indignarmo-nos. Suas reações nobres verificam-se sempre, quando estavam em jogo os interesses dos outros, o bem estar e a clareza de dever dos semelhantes.
Quando se tratava de sua personalidade Divina, que pedia Cristo para si? Que disputou para si mesmo no apostolado?
A voz Divina que se levantou com enérgica majestade no Templo para exortar os vendilhões era doce e humilde no dia do Calvário.
Para os outros trouxe a salvação, o júbilo e a vida, defendendo-lhes o interesse sagrado com energia poderosa, para Ele preferiu a cruz e a coroa de espinhos.
Na nossa indignação, desse modo, é sempre útil saber o que precisamos para nós “e o que desejamos para os outros”.
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Mateus 23:23
Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! pois que dizimais a hortelã, o endro e o cominho, e desprezais o mais importante da lei, o juízo, a misericórdia e a fé; deveis, porém, fazer estas coisas, e não omitir aquelas.
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