Evangelho por Emmanuel, O – Comentários às Cartas de Paulo

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Capítulo CXXV

Paciência e construção

“A caridade é paciente…” — PAULO (1co 13:4)


Indiscutivelmente não consegues corrigir, como talvez desejes, os desacertos da Humanidade, mas é possível ajustar o próprio coração à lei do amor a fim de que a redenção do mundo encontre em ti mesmo o ponto necessário de expansão.

Não julgues, porém, que pressa ou violência sejam climas adequados de ação para a vitória do bem.

Amarás e servirás; entretanto, não só isso: ampararás também.

Compreensão pede amadurecimento de raciocínio nos refolhos da alma.

Que dizer do lavrador que propiciasse leito e adubo à semente, sob a condição de ser correspondido com o fruto em apenas algumas horas? Do professor que instituísse o apoio da escola exigindo, por isso, que o aluno efetue a conquista de todos os louros culturais numa semana?

Auxilia aqueles a quem amas; no entanto, não lhes solicites espetáculos de entendimento e gratidão que ainda não sejam capazes de oferecer.

Que seria de nós se fôssemos constrangidos a pagar de improviso as contas do amor que temos recebido e com que temos sido sustentados na longa fieira de nossas reencarnações, através dos séculos? Pensa nisso e semeia o bem quanto possas, porque a caridade é paciente e na caridade infatigável se edifica, em favor de nós todos, a paciência de Deus.




(Reformador, setembro 1967, página 196)



Emmanuel
Francisco Cândido Xavier


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I Coríntios 13:4

A caridade é sofredora, é benigna: a caridade não é invejosa: a caridade não trata com leviandade, não se ensoberbece,

1co 13:4
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