Evangelho por Emmanuel, O – Comentários às Cartas de Paulo
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“Temos, porém, este tesouro em vasos de barro para que a excelência do poder seja de Deus e não de nós.” — PAULO (2Co
Sigamos compreendendo.
Lembra-te de que os talentos da fé e o conhecimento superior, o dom de consolar e a capacidade de servir, não obstante laboriosamente conquistados por teu esforço, constituem bênçãos do Criador em teu coração de criatura.
Não te furtes, desse modo, à lavoura do bem, a pretexto de te sentires ainda sob a influência do mal.
Até alcançarmos triunfo pleno sobre os nossos desejos malsãos, sofreremos na vida, seja no corpo de carne ou além dele, os flagelos da tentação.
Tentação da luxúria…
Tentação da vingança…
Tentação da cobiça…
Tentação da crueldade…
Tentações de todos os matizes que emergem do poço de nossos impulsos instintivos ainda não dominados…
Se a tentação, contudo, nasce de nós, a flama da educação e do aprimoramento vem de Deus, conduzindo-nos para a Esfera Superior.
Não te espantes, assim, à frente do conflito da luz e da treva em ti mesmo… Segue a luz e acertarás o caminho.
Riqueza mediúnica, fulgurações da inteligência, recursos geniais e consagração à virtude são tesouros do Senhor que, na feliz definição do Apóstolo Paulo, transportamos no vaso de barro de nossa profunda inferioridade, a fim de que saibamos reconhecer que todo amor, toda sabedoria, toda santificação, toda excelência e toda beleza da vida não nos pertencem de modo algum, mas sim à glória de Nosso Pai, a quem nos cabe obedecer e servir, hoje e sempre.
(Reformador, outubro 1957, página 234)
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II Coríntios 2:7
De maneira que pelo contrário deveis antes perdoar-lhe e consolá-lo, para que o tal não seja de modo algum devorado de demasiada tristeza.
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