Evangelho por Emmanuel, O – Comentários às Cartas de Paulo
Versão para cópiaConquista da compaixão
Não se conhece nenhuma conquista que chegasse ao Espírito sem apoio na prática.
Um grande intérprete da música não se manteria nessa definição, sem longos exercícios com base na disciplina.
Um campeão nas lides esportivas não consegue destacar-se simplesmente sonhando com vitórias.
Nos dons espirituais, os princípios que nos regem as aquisições são os mesmos.
Se quisermos que a piedade nos ilumine, é imperioso exercitar a compreensão. E compreensão não vem a nós sem que façamos esforço para isso.
Aceitemos, assim, as nossas dificuldades por ocasiões preciosas de ensino, sobretudo, no relacionamento uns com os outros. Nesse sentido, os que nos contrariam se nos mostram como sendo os melhores instrutores.
Se alguém comete uma falta, reflitamos na doença mental que lhe terá ditado o comportamento.
Se um amigo nos abandona, imaginemos quanto haverá sofrido no processo de incompreensão que o levou a se afastar.
Pensa na insatisfação enfermiça dos que se fazem perseguidores ou na dor dos que se entregam a esse ou àquele tipo de culpa.
Compaixão é a porta que se nos abre no sentimento para a luz do verdadeiro amor, entretanto, notemos: ninguém adquire a piedade sem construí-la.
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I Timóteo 4:7
Mas rejeita as fábulas profanas e de velhas, e exercita-te a ti mesmo em piedade.
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