Evangelho por Emmanuel, O – Comentários às Cartas de Paulo

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Capítulo CDXIII

Nos domínios do bem

“Mas nada quis fazer sem o teu parecer, para que o teu benefício não fosse como por obrigação, mas espontâneo.” — PAULO (Fm 1:14)


É das Leis evolutivas que todos os agentes inferiores da Natureza sirvam em regime de compulsória.

Pedras são arrancadas ao berço multimilenário para que obedeçam nas construções.

Tombam vegetais, a duros lances de força, para se fazerem mais úteis.

Animais sofrem imposições e pancadas, a fim de se entregarem à prestação de serviço.

Alcançando, no entanto, a razão, por atestado de madureza própria, o Espírito é chamado ao livre arbítrio, por filho do Criador que atingiu a maioridade na Criação. Chegado a essa fase, ilumina-se pela chama interior do discernimento, para a aquisição das experiências que lhe cabe realizar, de modo a erguer seus méritos, podendo, em verdade, escolher o caminho reto ou sinuoso, claro ou escuro, em que mais se apraza.

Reflete, pois, na liberdade íntima e pessoal de que dispões para fazer o bem, amplamente, ilimitadamente, constantemente…

Escrevendo a Filêmon, disse Paulo: “mas nada quis fazer sem o teu parecer, para que o teu benefício não fosse como por obrigação, mas espontâneo.”

Assim, também, o Divino Mestre para conosco. Aqui e ali, propõe-nos, de maneira direta ou indireta, ensinamentos e atitudes, edificações e serviços, mas espera sempre por nossa resposta voluntária; de vez que a obra da verdadeira sublimação espiritual não comporta servos constrangidos.




(Reformador, setembro 1962, página 194)



Emmanuel
Francisco Cândido Xavier


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Filemom 1:14

Mas nada quis fazer sem o teu parecer, para que o teu benefício não fosse como por força, mas voluntário.

fm 1:14
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