Dois Maiores Amores, Os

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Capítulo XXVIII

Cantiga do Natal


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Eis o Natal brilhando novamente…

Sob as lembranças em que me aprofundo,

Revejo-te, Jesus, sobre a palha singela

No Grande Alvorecer, iluminando o mundo.


Torno a escutar os anjos e os pastores

Na divina canção que o tempo nos descerra:

— “Glória a Deus nas Alturas, paz aos homens,

Boa vontade para toda a Terra!…”


Parece-nos reter na estrela inesperada

A resposta de Deus à profecia,

Enviando às nações a Lei do Amor

Em celestes mensagens de alegria.


Os séculos passaram, muitas vezes

Vendo o império da morte em lutas fratricidas;

No entanto, quanto mais a treva surge e passa,

Mais dominas, Senhor, em nossas vidas.


Sabemos nós que a inteligência humana,

Senhoreando agora a ação de nobres gênios,

Arma novo conflito em que se apaguem

Os ódios e ambições de passados milênios…


Entretanto, no mundo, o amor se estende,

O progresso do bem se espalha e avança,

Unem-se os templos para a mesma fé,

A caridade é luz de socorro e esperança.


O Natal reaparece… A Terra inteira

Renova-se ao clarão de Sol renovador.

E cantamos, Jesus, sentindo-te a presença:

— Louvado seja Deus! Bendito seja o amor!…




Maria Dolores
Francisco Cândido Xavier


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