Os filhos do Grande Rei

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Capítulo IV

A grande escola

O rei ordenou a edificação de um mundo maravilhoso, num dos recantos do seu império infinito. Seria esse mundo a grande escola dos pequenos príncipes necessitados de educação.

Turmas enormes de obreiros atacaram os serviços.

Atendendo aos seus conselheiros esclarecidos e benevolentes, o soberano autorizou a organização de mares e florestas, cheios de beleza e perfume, à maneira de lagos divinos e jardins de perpétua formosura; recomendou que muitas luzes gloriosas dos seus altos domínios permanecessem à mostra e que doces harmonias vibrassem nos ares, de modo que os filhos se sentissem, na escola, tão jubilosos e felizes como se vivessem num paraíso ou num templo.

Entretanto, para que os jovens não se esquecessem da necessidade de serviço e estudo, mandou que muitas flores tivessem espinhos; que a tempestade retivesse permissão para lavar, de vez em quando, os horizontes azuis; que as águas nem sempre se mantivessem tranquilas. E para que os filhos nunca perdessem de vista o caminho de retorno ao seu augusto amor, deu-lhes a luz dos olhos e do raciocínio como inseparável companheira de realização.

Foi então criada a enorme escola, sob as vistas do grande rei, com a cooperação ativa de inúmeros servidores. Organizadas, porém, as bases da volumosa edificação, era necessário examinar os pormenores do trabalho, de acordo com as necessidades do aprendizado.




Veneranda
Francisco Cândido Xavier


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