Palavras Sublimes

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Capítulo XVII

Templo de Ismael

Neste templo de amor profundo e puro,
Que as desgraças e as dores alivia,
Ouvem-se vozes da Sabedoria,
Clarificando estradas do futuro.

Porto luminosíssimo e refúgio,
Onde se encontra a doce eucaristia
Do Evangelho da Paz e da Alegria,
Luz entre as sombras do caminho escuro…

Nestas portas que acolhem desgraçados,
Infelizes, sedentos e esfomeados,
Ouve-se a voz do amor, profunda e imensa.

É Ismael consolando os sofredores,
Vendo seu templo esplêndido de flores,
Cheias da luz suavíssima da crença.




Reformador — 1º de julho de 1936.



Cruz e Souza
Francisco Cândido Xavier


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