Palavras Sublimes

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Capítulo XXI

Eleonora vive

Papai, meu querido papai,
Abençoa , meu papaizinho! [v. ]

Por que havias de chorar tanto? Por que a mamãe duvida tanto, papai, se eu estou velando ainda e aprendendo para ser a filhinha obediente e carinhosa?

Sinto-me fraca ainda, mas aqui está a meu lado quem guia a minha mão para escrever! Lembro-me de tudo, papai! A praia, o nosso quarto, os meus brinquedos!...

No mês passado, eu estive com aquela moça de nome Irene no Asilo de D. Aura Celeste. Vi a aflição da mamãe e vi a sua tristeza, mas não pude consolar vocês. Chorei muito, papai, e ainda choro quando os vejo tristes e abatidos. Aqui, no lugar onde estou, tenho deixado de ser criança e penso tudo direito. Eu quero ver a mamãe com mais fé e o papai mais animado. Preciso ainda estudar e aprender muito!

Adeus, meu pai! Fica com Deus e com um beijo da tua




Reformador — 16 de agosto de 1936.


Eleonora
Francisco Cândido Xavier


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