Palavras Sublimes

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Capítulo XLII

Recordação

Meu caro Ismael, meu filho,
, olhando o céu de anil,
O Porto de Santo Antônio
Nas noites do mês de abril!


Passavam brisas cantando
E as aves, fugindo a medo,
Recolhiam-se, amorosas,
Nas ternuras do arvoredo.


No firmamento, a beleza,
O azul, a calma, a bonança!…
Na terra, a tranquilidade
Que nasce da confiança.


Na família, estava o campo
De doce felicidade,
Todo aberto em primaveras
De alegria e de amizade!


E agora que vivo aqui,
Sem sombra ou paralisia,
Rogo a Deus a paz de todos,
Como outrora acontecia.


Que em tudo por lá floresça
O bem que ignora o mal
No serviço generoso
Da vida espiritual.


Que Jesus conceda a todos
A bênção de luz infinda,
Que haja paz nos corações,
Como há paz na noite linda!


Oh, Porto de Santo Antônio,
Castelo de amigos meus,
Vivamos fraternalmente
Unidos no amor de Deus!





Reformador — Maio de 1943.


Segundo consta do original, o soneto foi psicografado em sessão pública, sem referência de data, do Centro Espírita Luiz Gonzaga, em Pedro Leopoldo, Minas Gerais, e dirigido a Ismael Gomes Braga, presente na ocasião.



Abel Gomes
Francisco Cândido Xavier


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