Palavras Sublimes

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Capítulo LXVI

Enquanto é dia


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Dia

Repara, agora, a própria sementeira
De tudo o que sonhaste e que fizeste.
Recompõe, cauteloso, a própria veste
E trabalha com Cristo a vida inteira.

Roga ao Senhor, sem gritos de canseira,
Que mais tempo e mais lágrimas te empreste!
Há muito espinho antes do lar celeste
E muita dor na luta derradeira…


O sepulcro não passa de oferenda
Da verdade cruel que nos desvenda
O próprio mundo, refalsado ou santo.


Para quem segue além de mão vazia
Converte a morte as dádivas do dia
Em noite secular de angústia e pranto.





Reformador — Dezembro de 1948.

Consta do original a informação de que esse soneto foi psicografado em 1º de novembro de 1948.



A. de Lima
Francisco Cândido Xavier


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