Palco Iluminado

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Capítulo XIII

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No Grupo de companheiros

Fiéis à Causa do Bem,

Surgiu, através de um médium

Nova entidade do Além.


Falou, em nome de Deus,

Com notável preleção,

Lançou divino convite

À paz e à renovação.


Pediu a extinção do ódio,

Chorou ante a dor da Terra,

Pediu ao Pai não deixasse

Que o mundo voltasse à guerra.


Destacou na caridade

A virtude soberana

E disse ver no egoísmo

A chaga da vida humana…


Notando-se grande pausa,

Indagou o diretor,

O prezado Lucas João:

— “Quem sois vós, meu caro irmão?”


O emissário respondeu,

Mostrando humildade e fé:

— “Meu nome? Posso dizê-lo,

Sou Jesus de Nazaré”.


Com o assombro dos presentes

E chorando de emoção,

O diretor em serviço

Deu por finda a reunião.


Toda a equipe, extasiada,

Julgou o fato perfeito:

Tinha sido visitada

Por Jesus, o Grande Eleito.


Explodiram comentários,

Ferveram opiniões,

Ampliaram-se na casa

Romarias e orações.


Centenas de companheiros,

Mostrando sede de luz,

Queriam ouvir, de perto,

A palavra de Jesus.


Muitos pediam a bênção

Ao amado protetor,

Que respondia, sereno,

Com frases de paz e amor.


Certa noite, o Téo Barradas

Indagou ao grande irmão:

— “Mestre, quais são as notícias

Do vosso apóstolo João?”


O mensageiro no médium

Escuta, pensa, sorri…

Depois diz à multidão:

— “Quem sou? Quem sou eu aqui?


“Não guardeis ingenuidade,

Brilha a verdade por luz

E a luz é sempre o que é!…

Tive o nome de Jesus,


“Fui apenas sapateiro,

Natural de Pernambuco,

Da Cidade Nazaré,

Cidadão pernambucano,

Sou Jesus de Nazaré…”




Jair Presente
Francisco Cândido Xavier


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