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Capítulo IX

Cousas de risco


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De cousas desagradáveis

Você nos pede, Gaspar,

Mencionar todas aquelas

Que devemos evitar.


Cousas de risco são muitas,

Por atacado e a granel,

Por nomes não caberiam

Nesta folha de papel.


Mas destacamos algumas

Que são de efeito fatal,

Arrojando-nos a vida

Na antiga rede do mal.


Deus nos livre, onde estiver,

De mulher alcoviteira,

De homem parlapatão,

De conversinhas de feira.


De vento pela janela,

De garoa que aconteça,

De mandraca encomendada

Que lhe fique na cabeça.


De bailes muito assanhados

Com muita mulher bonita,

De mocinha despachada

Toda enfeitada de fita.


Na rua, seja onde for,

Não escute o palavrão,

Trombadinha é sempre o meio

De acolher a obsessão.


Fuja aos copinhos da cana,

Que se seguem, um a um,

É por aí que começa

O tropeção do bebum.


Na comida não se tome

Do peixe muito guardado,

Do bolo de muitos dias

Para o café requentado.


Comer pouco e viver muito,

Isso é lei da Natureza,

Não caia nas ilusões

Do prato e da sobremesa.


Não entre em casa dos outros

De onde não possa sair

Em favor, dar com bondade

Vale mais do que pedir.


Quanto ao mais em cada caso,

Não se esqueça da oração,

O Céu responde na ideia

Através da inspiração.




Vide: .



Jair Presente
Francisco Cândido Xavier


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