Poetas Redivivos
Versão para cópiaCapítulo VII
Desencarnação
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…E desperto, extasiado, entre a praia e a montanha… Porque mais claro o céu, porque mais verde o mar? O mundo em derredor é um castelo a brilhar, Entre ogivas de prata a lua se emaranha… Cantam vagas na areia uma balada estranha, Guardo, alerta e feliz, o dom de reencontrar O berço, a meninice, a voz do antigo lar, A poesia do amor que me inspira e acompanha!… Insone, torno ao quarto, e vejo-me deposto, Rígido o corpo inerte, a palidez no rosto… Será isto, Senhor, o pesar de morrer?!… Vida, que me trouxeste à morte malsofrida, Morte, que restituis meu coração à vida, Quero partir, mudar, renovar, esquecer!… |
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