Poetas Redivivos

Versão para cópia
Capítulo LXVIII

Mater


Temas Relacionados:

Ei-la!… — senhora e serva, entre humana e divina,

Por mais a dor, por dentro, a espanque ou despedace,

Carreia a paz no gesto e o sorriso na face,

Fala e desvenda o rumo, abençoa e ilumina.


Anjo renovador, tem no lar a oficina,

Onde o serviço exclui todo prazer mendace,

Ao seu toque de luz, a esperança renasce,

Suporta, recompõe, trabalha, sofre, ensina.


Mãe, um dia, quis Deus mostrar-se à vida humana,

Fez-te santa e mulher, escrava e soberana,

Vinculada nos Céus, de homenagens prescindes!…


Deus se revela em ti, no amor alto e perfeito,

Por isso, trazes, Mãe, nos recessos do peito,

A ternura sem par e a bondade sem lindes.




Carlos Bittencourt
Francisco Cândido Xavier


Acima, está sendo listado apenas o item do capítulo 68.
Para visualizar o capítulo 68 completo, clique no botão abaixo:

Ver 68 Capítulo Completo
Este texto está incorreto?