Presença de Luz

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Capítulo XIV

Nota de gratidão


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Vocês da Juventude de Paraisópolis, ligados à Seara Bendita, são gente da melhor.

Notem que fui ao encontro de vocês e continuam sendo muitos os nossos papos e contatos. Em pensamentos, é claro.

Estou ignorando como agradecer-lhes o convite para visitá-los.

Por enquanto, sou ainda aquele foca do Além, a esforçar-se, com muita garra, para ser o companheiro eficiente que ainda estou longe de ser.

Escrever-lhes, botando banca de mentor, seria impossível. Entretanto, mesmo com os pés no chão, posso desejar-lhes o mais seguro êxito nas realizações que empreendem.

Ante a generosidade com que me esperam algum apontamento construtivo, procurei ouvir alguns amigos da Espiritualidade com relação à juventude, no Plano Físico, e apresento-lhes os meus resultados de pesquisa.


Um deles me disse bem-humorado:

— Augusto, a meu ver, o jovem na Terra precisará misturar oitenta por cem do entusiasmo com vinte de madureza, a fim de ser feliz.


Um outro acrescentou:

— Mocidade no mundo é a infância que esbarrou na infelicidade de crescer.


Um professor definiu:

— Juventude é aquele período da vida humana semelhante a um carro em movimento; só presta, se o motorista viaja usando os freios.


Um pensador distinto nos disse:

— O jovem é notícia do lar em que nasceu.


Surgiu um companheiro otimista que acentuou:

— Mocidade na Terra é a bandeira da esperança.


Por último, consultamos notável benfeitor dos que sofrem, desses que se fazem luzeiros da bondade para os aflitos e doentes.

Acolheu-nos a indagação com serenidade e falou sorrindo:

— Ouça, meu filho, alguém já nos disse que quase nós todos em atravessando o mundo dos homens, somos incendiários no mundo, nas horas da mocidade, mas passamos a ser bombeiros na velhice.


Creiam vocês que entrei nessa.

Somos da pedreira do trabalho árduo, associados no ideal de servir.


Quanto puderem, trabalhem para o bem, como sempre, estudando a vida e estendendo o amor.

Não esperem corpo cansado para afastar as sombras. Façam luz dissipando as trevas.


Somos portadores da esperança, não nos esqueçamos.

Onde apareça o fogo da violência ou da discórdia, saibamos apagá-lo com a fonte do amor.




Augusto Cezar
Francisco Cândido Xavier


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