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Capítulo XXVII

Lutar


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Bastas vezes, referimo-nos à luta.

“É preciso lutar.”

“Não desistir de lutar.”


Habituamo-nos a repetir esses apelos, de uns para os outros, em nosso relacionamento recíproco.

Entretanto é preciso saber como e com quem.

Em todas as ocasiões, nas quais as circunstâncias nos peçam resistência no combate a isso ou aquilo é justo anotes se te encontras no bom combate, aquele em que os nossos interesses pessoais são esquecidos, em prol dos semelhantes.

É necessário lutar, adentro de nós mesmos, a fim de que a nossa agressividade não se expresse através de azedume e de impaciência, complicando os problemas, ao invés de resolvê-los; esforçar-nos para que a tolerância construtiva nos governe os impulsos para que as nossas atuações nas ocorrências da vida não se mostrem contraproducentes; empenhar-nos à harmonia interior a fim de que a verdade, em nossas mãos, não se converta em tacape da violência; dedicar-nos ao trabalho de tal maneira que os nossos gestos falem mais alto que as palavras.

Agir no bem será sempre descobrir a fórmula da paz e da segurança de todos os que nos cercam, sem que nos transformemos em agentes de facciosismo e dominação.

Lutar pela extinção do desequilíbrio na própria alma, pela conquista do autocontrole, pelo esquecimento do mal e pela edificação do bem, por dentro de nós mesmos são tarefas das mais importantes no trabalho em que se nos realiza o aprimoramento.

O esforço de viver ou sobreviver é comum a todos.

Lutar, todos lutam. Observa, porém, para que lado se te dirige a luta no cotidiano, para que as tuas inquietações e dificuldades naturais, ao termo de cada dia, possam significar parcelas de dever cumprido, abençoando-te a consciência com a soma da paz.




Emmanuel
Francisco Cândido Xavier


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