Recanto de paz

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Capítulo XV

Mãe


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O Espírito culpado em lágrimas vagueia,

O tempo é o mar de dor em que se perde agora,

É um duende a gemer na mágoa que o devora,

Entre muros mentais, ergue a própria cadeia.


Quer voltar ao passado… Implora, titubeia…

Nisso, a ideia de Deus é faísca de aurora

A surgir-lhe no peito e o peito se lhe enflora,

Dá-se à luz da oração e a fé se lhe incendeia…


A prece alcança o Azul e, às súbitas, se eleva,

Alguém volve do Alto aos turbilhões da treva,

Afaga o sofredor, cansado e maltrapilho…


E uma filha de Deus, quando em sono profundo,

Abre os braços de mãe para trazê-lo ao mundo,

Ele nasce e ela canta: — “Ah! meu filho!… meu filho…”




Narcisa Amália
Francisco Cândido Xavier


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