Relicário de Luz

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Capítulo IV

Mãe, fita o céu

Contempla, mãe, o lar que se constela

De esperança, de paz e de beleza,

Na sublime amplidão, na luz acesa

Da imensidade azul, estranha e bela!…


Anjo na cruz de espinhos da tristeza,

Vence o frio da dor que te enregela

E ergue os olhos, acima da procela,

Da amargura, da sombra e da incerteza…


Além da angústia que te aflige os passos,

Verás teus filhos nos divinos braços,

No milagre da fé serena e forte!…


E sentirás, enfim, ditosa e crente,

Que teus filhos te buscam docemente,

Estendendo-te as mãos, além da morte!…




Vallado Rosas
Francisco Cândido Xavier


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