Relicário de Luz

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Capítulo LIV

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De torturas, de descrença:

Morrer é sentir, de perto,

A vida profunda e imensa.


Depois da miséria humana

Sobre a terra transitória,

Lastimo quanto se engana

O ouro da falsa glória.


Dinheiro do mundo vão,

Mentiras da vaidade,

Não trazem ao coração

A luz da felicidade.


Bem pobre é a cabeça tonta

Dos perversos e usurários,

Que morrem fazendo conta

Nas cruzes de seus rosários.


É ditosa no caminho,

Alegre como ninguém,

A mão terna do carinho

Que vive espalhando o bem.


Angústias, derrotas, danos,

Tudo isso tenho visto.

Só não vejo desenganos

Na estrada de Jesus-Cristo.




Belmiro Braga
Francisco Cândido Xavier


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