Relicário de Luz
Versão para cópiaCapítulo LXVI
Ante o remorso
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Quando desci chorando, desatento, A garganta cruel da sepultura, Cria abraçar, na morte, a noite escura Que me desse consolo e esquecimento. Ai de mim, relegado ao desalento, Preso à triste ilusão que não perdura!… Desvairado encontrei, nessa aventura, O remorso medonho e famulento… Aterrado, gritei: — “Monstro, recua!” E o monstro, em gargalhada horrenda e nua, Bradou: — “Eu sou agora o irmão que levas…” E, misto de morcego, gralha e aborto. Atirou-me a sinistro desconforto, Mergulhando comigo em densas trevas. |
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