Relicário de Luz

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Capítulo LXXI

Diante da sombra


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Se encontraste o Sol do Evangelho para reaquecer as próprias esperanças, de certo compreenderás quanta sombra amortalha o campo imenso da vida.

Sombras da grande ignorância gerando a grande miséria, somaras na inteligência e no coração, sem amor. Não desesperes, contudo, à frente da névoa espessa.

Sê, tu mesmo, o raio de luz que a desintegre. Raio de luz que se projete sem alarde e sem dor; que avance, tranquilo, sem ferir e sem ofender.

Não exijas a grande transformação de um dia para outro.

Forma-se o rio gota a gota.

Levanta-se a fortificação pedra a pedra.

Ergue-se a sabedoria através do alfabeto.

Consolida-se a virtude, lição por lição.


Se podes ver a noite, que ainda envolve as criaturas, compadece-te delas e ajuda sempre.

Ás vezes, basta um tênue raio de claridade para que a esperada renovação apareça.

Uma prece que auxilie…

Uma palavra que oriente…

Um bálsamo que reconforte…

Uma página que esclareça…


Cada dia pode ser, na Terra, abençoado serviço de preparação para o Céu.

Se já ouvimos o Senhor, caminhemos com Ele. Jesus foi, por excelência, o Divino Servidor.

Aprendamos, pois, a servir, e a nossa migalha de boa vontade no bem será bênção de luz com que o Senhor vencerá, em nosso benefício, sobre o mundo, a dominação transitória das trevas.




Emmanuel
Francisco Cândido Xavier


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