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Capítulo XXXII

Prevenções


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(O Evangelho )


No capítulo dos sofrimentos voluntários, se somássemos os problemas, conflitos, obstáculos e tribulações decorrentes da prevenção que alimentamos habitualmente contra aquilo que os nossos irmãos estejam pensando ou poderiam pensar, decerto que chegaríamos a conclusões espantosas acerca de aflição desnecessária e tempo perdido.

Oponhamos o bem ao mal e deixemos aos outros a faculdade de serem eles mesmos.

Esse amigo ter-nos-á omitido o nome para determinada manifestação de alegria…

Outro companheiro nos haverá negado a saudação que lhe endereçamos com frase amistosa…

Pessoa querida passou indiferentemente por nós com o semblante carregado de preocupação ou azedume…

Certo colega terá erguido demasiadamente a voz, ferindo-nos a sensibilidade, por bagatelas…

E caímos nos excessos de imaginação, fantasiando ofensas que não existem.

Aprendamos a considerar que, tanto quanto nos acontece, os outros também podem sofrer lapsos da memória, contrariedades imanifestas, inquietações e doenças.

E lembremo-nos: toda vez que descambamos para semelhantes desequilíbrios, somos igualmente capazes de esquecer ou ferir, sem participação de nossa vontade.


Evitemos a prevenção no cotidiano, a fim de que a nossa vida encontre o máximo de rendimento no bem.

Confiança em Deus.

Consciência tranquila.

Dever cumprido.

Trabalho à frente.

E, fazendo todo o bem que se nos faça possível, por todos os modos justos, em todas as ocasiões, com todos os recursos ao nosso alcance e para com todas as criaturas, nunca nos previnamos contra quem quer que seja, porque os pensamentos dos outros pertencem a eles e não a nós.




Emmanuel
Francisco Cândido Xavier


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