Sementeira de Luz

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Capítulo CXXXIII

O hábito da oração construtiva

12|01|1944


Meus caros filhos, Deus abençoe a vocês todos, conferindo-lhes muita paz aos corações!

Tenho sentido muita satisfação pelas ideias novas que vão recebendo acerca de nosso culto evangélico. André Luiz tem sido muito exato nas informações trazidas. Diversas vezes tive desejo de explicar o assunto com essa clareza e não consegui fazê-lo. A prece, meus filhos, explicada como princípio elétrico na dinâmica espiritual é uma tese profunda. Não mais a noção de fanatismo destrutivo, mas a positivação de valores espirituais de expressão máxima na experiência terrestre. A casa que ora é diferente das que não o fazem. representa a edificação nobre dum “porto” às aspirações divinas. Quantos desastres evitados pelo influxo magnético da prece sentida e vivida? Quantas dores anuladas, quantos obstáculos vencidos? Aqui poderemos observar a extensão das respostas. Aí no mundo das formas seria muito difícil efetuar tão vastas observações, porque, em geral, quando encarnados, vemos somente o espinho que nos fere, sem observarmos os milhares deles que a Bondade Divina afastou de nossos pés! O quadro descrito por André Luiz apresenta significação enorme para nós. Guardemo-nos no espírito da oração edificante! Seja ele o nosso clima diário às cogitações da alma, o alimento de nossos corações! Isto é riqueza, cujo valor cresce sempre e que só encontra justa expressão no tesouro das responsabilidades eternas. Na Terra, ou melhor, na zona inferior da Terra, os valores imediatos confundem a visão frágil dos homens. Raros têm elementos visuais para identificação dos valores divinos. Você, meu caro Rômulo, continue com os ele- mentos homeopáticos indicados. Creio bem lembrado adicionar você o Lachesis. Será excelente medida complementar no tratamento.

A gripe em início, falo no sentido coletivo e epidêmico dos dias que correm, vem recebendo muitos drásticos de “nosso lado”. Há companheiros que colaboram devotadamente, benfeitores que permanecem a postos. O vírus é um problema de sérias expressões e o contágio é demasiadamente sutil e, nalguns casos, afirmam orientadores espirituais, é tão leve e imperceptível que se diria magnético. Aconselho a vocês, conforme é razoável, os pratos menos gordurosos, o uso de sais e mais água. Semelhante medida é de apreciável utilidade. Lembraria, também, o limão. Entretanto, se usarem, a dose deve ser mínima. O Nux-Vomica, de seu hábito, pela manhã, é ótima terapêutica. Apenas devo recordar que, em se tratando de expressão mais forte do elemento medicamentoso, a dose deve ser muito justa, sempre que seja possível, porque o organismo registra logo qualquer excesso de unidades ingeridas. Quanto ao mais, estamos a postos para o bom trabalho e esperamos que a epidemia seja breve, sem qualquer modalidade alarmante. Se existem aí médicos preocupados, os nossos benfeitores manifestam muito maior preocupação e mais interesse eficiente, no sentido de preservação geral da saúde coletiva. O aparelho gastrintestinal sempre normalizado é indício de segurança. Procuremos cautela no caso dos alimentos e o resto se fará naturalmente.

Ontem, Maria, vim reafirmar a você meus parabéns pelo seu aniversário. Que o seu dia, minha filha, se repita sempre com a nossa alegria completa!

E agora, meus filhos, deixo-lhes o meu abraço. Com o afeto e dedicação de todos os dias, despede-se, por agora, o papai e vovô que não os esquece,




Nota da organizadora: Refere-se ao livro de André Luiz, Os Mensageiros.



A. Joviano
Francisco Cândido Xavier


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