Sementeira de Luz

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Capítulo CLXXII

Distribuindo o pão do entendimento

10|01|1945


Meus caros filhos, que Deus abençoe a vocês, conferindo-lhes muita paz.

Saudando os nossos irmãos presentes, que vieram enriquecer as alegrias do lar, venho trazer a você, Maria, as nossas felicitações pelo 11 de janeiro, que assinala o seu novo Natal. Não temos palavras para exprimir-lhe nossos votos. Mas a prece de amor e gratidão que elevamos a Deus pela sua saúde, felicidade e paz diz bem alto do nosso carinho e de nossa confiança, em que Jesus traduzirá para nós os parabéns da noite em bênçãos de harmonia, bom-ânimo e contentamento para que você prossiga em sua missão sublime e árdua. Continue plantando, minha filha! Não lhe deem cuidado as ventanias da discórdia, as tempestades da incompreensão, as forças desintegrantes das sombras. Mantenha o seu espírito reto.

Todos nós rendemos homenagem ao seu espírito de equilíbrio. Continue dentro dele, com aqueles que o Senhor enviou ao seu coração. O devotamento materno é o núcleo central da paz na família. Sei que seu esforço é muito grande para continuar a obra de edificação e que esse esforço nem sempre é compreendido a distância. Mas que importa a apreciação dos que não entendem? Que preço pode ter a palavra dos que não cooperam no mesmo serviço? Maria, para ser como você conseguiu ser, é preciso ter feito muito. Várias almas já possuem, como a sua, a sagrada noção da harmonia equilibrante. Semelhante realização é fruto multissecular de experiências numerosas. Acentue, portanto, as suas qualidades de alma fiel ao dever até ao fim. Deus, minha filha, mora no supremo trono do Universo e reside também nas nossas consciências. E você é muito feliz com a doce aprovação íntima do Senhor ao seu campo de realizações, ações, atitudes e pensamentos. Que o seu aniversário, pois, seja outro marco de luz assinalando sua tarefa atual. Que Jesus encha de estrelas o céu de seu coração e que todas as bênçãos que você tem semeado voltem multiplicadas ao seu jardim interior, glorificando seu país íntimo, onde a luz do Senhor não foi acesa em vão.

Boa noite, meus caros filhos, que a paz do Alto venha sobre nós, sustentando-nos para sempre. Com um afetuoso abraço, sou o papai que não os esquece,




A. Joviano
Francisco Cândido Xavier


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