Sementeira de Luz

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Capítulo IV

Nunca percas a calma

15|04|1936


Meus filhos!…

Meu querido Rômulo, Deus te abençoe e ao Fausto, assim como a todos os nossos caros do Rio.

Aqui estou atendendo ao teu pensamento afetuoso. Peço a Deus que te inspire no cumprimento dos teus deveres no trabalho. As tuas contrariedades e dissabores não têm sido poucos, mas tudo passará como a rajada de vento. Deus ajudará os teus bons propósitos.

Para bem de tua saúde, . Quando todas as coisas serenarem, pretendo escrever-te algumas páginas sobre a existência daqui.

Vós, meus filhos, sejais sempre calmos, reservados e confiantes em Deus.

Boa noite, Maria! Peço-te dar ao Roberto e à Wanda um abraço do vovô. Não chores tu quando Deus nos concede tanta ventura!




Arthur
Francisco Cândido Xavier


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