Sementeira de Luz

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Capítulo VIII

Os patrimônios do Espírito

12|05|1937


Meu caro Rômulo, Deus o abençoe e à Maria, proporcionando-lhes a mais preciosa tranquilidade.

Cá estou eu trazendo-lhes a minha visita. Muitas vezes fico pensando nos benefícios que poderiam auferir a sua mãe e suas irmãs se pudessem aceitar as verdades espíritas, abandonando todas as noções preconceituosas da rotina social, em proveito dos seus próprios Espíritos. Mas nós nunca poderemos eliminar o livre arbítrio, mesmo daqueles que nos são mais caros ao coração. As mais elementares noções de psicologia nos demonstram que são sempre a conquista da personalidade e não podemos derrogar essas leis. Não obstante a pouca probabilidade de ser devidamente ouvido, aconselho à sua mãe o uso de tratamento à base do Iodureto de Sódio para fortificar o seu aparelho circulatório. Quanto a você, não se esqueça do uso periódico de diuréticos brandos.

Eu aqui vou trabalhando por adquirir conhecimentos novos na minha nova vida, laborando na escola humilde que consagraram ao meu nome aí na Terra. Trabalho também na escola dos espaços, onde sou modesto aluno.

Minha bênção aos nossos pequenos.

Diga ao Fausto que peço a Deus abençoá-lo igualmente, fortificando-o na luta da vida.

Agora me despeço, rogando ao divino Mestre que derrame as suas bênçãos dulcificantes sobre a velha companheira, sobre as meninas e sobre o Albino, a quem procuro inspirar sempre, como se torna preciso.

Adeus, e que a saúde e a tranquilidade estejam constantemente com você e com nossa bondosa Maria, é o desejo veemente daquele que foi o pai amoroso e é agora o irmão mais velho e sempre dedicado,




Arthur
Francisco Cândido Xavier


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