Sentinelas da Alma

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Capítulo XV

Oração do garimpeiro


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Deus de Bondade!…

Certamente para que eu venha a adquirir equilíbrio e moderação, impulsionaste-me a ganhar o pão de cada dia na condição de garimpeiro.

Agradeço, oh! Pai, a profissão que me atribuíste, entretanto, peço para que me ajudes a discernir o trabalho que me cabe fazer dos impulsos que me compete deixar.

Constantemente abro catas, à procura de riquezas e noto companheiros, cavando outras tantas, satisfazendo ao mesmo objetivo, contudo, habitualmente debalde nos esfalfamos, de esforço a esforço, em busca do diamante maior e melhor. Para isso, vejo, entre os amigos mais estimáveis, a presença da astúcia e do ludíbrio, da perseguição e do crime, através de competições cruéis, que não raro terminam com aniquilamento e perturbação, loucura e morte.

Compreendo, Senhor, que uma pedra valiosa pode ser trocada em alimento e reconforto, evolução e cultura para legiões de pessoas e entendo que não abririam o solo para encontrá-la sem tua permissão.

Ainda assim, faze-me saber que todos possuímos as minas preciosas do tempo e que basta trabalhar e servir para entesourarmos progresso e educação.

Auxilia-me, porém, a reconhecer que se devo lavar toneladas de cascalho frio para adquirir frequentemente algum diamante pequenino, assim, também, se quero possuir os valores autênticos da vida, preciso aguentar toneladas de contratempos e lutas, dificuldades e problemas a fim de conquistar as riquezas da experiência.

Por tudo isso, Senhor, ajuda-me a aproveitar as oportunidades da vida sem ciúme e sem cobiça, sem desespero e sem inveja para que eu possa, onde me situares, agir e construir para o Bem Eterno, sendo a cada dia mais útil a Ti e aos outros, hoje e sempre.




Meimei
Francisco Cândido Xavier


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