Sentinelas da Alma
Versão para cópiaOração do padeiro
Senhor!…
De espírito reconhecido, volto-me para o teu Infinito Amor, agradecendo o trabalho que me concedeste.
Sou padeiro pela bênção de tua misericórdia e, enfornando o pão alheio, ganho honradamente o pão que me reservas.
Sê louvado pelo salário com que me beneficias a existência, no entanto, rendo-te graças, acima de tudo, pelas lições com que me clareias o entendimento.
Todos os dias, preparo os ingredientes para fazer o pão que nos alimenta, contudo, isso não basta.
Reúno o trigo refinado, o fermento, a água e o sal sob a minha rigorosa atenção em doses justas, entretanto, para que o pão apareça é necessário o calor do forno.
Fazes-me saber, desse modo que a cultura requintada da inteligência, o fermento da imaginação, a água dos sentidos e o sal do discernimento não são suficientes para me tornarem agente capaz de nutrir ou confortar os outros em tua Criação Divina.
O pão necessita do forno, não tão fraco que tenda ao frio, nem tão forte que lembre o fogo. E, de minha parte, para ajudar ao próximo, preciso trazer em mim o necessário calor humano, não morno demais que me leve à distinção inoperante e nem arrojado em excesso que me induza à paixão.
Senhor! Compreendo com os ensinos que recebo que, simbolicamente nos climas da Terra, estamos no forno da vida na conquista de maturidade espiritual para servir-te em mais altos planos de elevação, tanto quanto o pão que necessita de temperatura adequada de modo a alcançar a condição em que se torne valioso para uso dos homens.
Auxilia-me a ser leal às atribuições que me deste, de modo a que eu distribua o calor do afeto e da compreensão junto dos companheiros da Humanidade no entendimento e no serviço que lhes devo e não consintas que me torne massa inútil no campo de tua obra.
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