Sentinelas da Alma

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Capítulo XIX

Rogativa do sapateiro


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Senhor!…

Criaste-me na sapataria uma oficina de bênçãos.

Agradeço o dom que me deste, do qual retiro a força do meu sustento.

Entretanto, guia-me para que receba, em espírito, os ensinos que a profissão me oferece, em se tratando do corpo.

Sei que das sandálias mais singelas aos sapatos mais finos, o calçado protege os pés da criatura, a fim de que a criatura possa estar em equilíbrio, na jornada terrestre, compartilhando a vida no Planeta, mas furtando-se aos riscos da caminhada.

Ajuda-me para que eu possa revestir a própria alma nos princípios do bem.

Não me permitas cobrir tão só com os meus recursos imperfeitos as distâncias que me compete atravessar no espaço terreno.

Calça-me o sentimento e o raciocínio, a palavra e a ação com a tua bênção, para que os espinhos do orgulho ou as serpes do egoísmo não me firam, transformando-me em problema difícil para mim mesmo e para os outros.

Ensina-me, Deus de Misericórdia, que as bases da vida são, em verdade, tão importantes que, um dia, Jesus, o teu Enviado ao Mundo se propôs a lavar os pés dos seus próprios discípulos.

Auxilia-me, oh! Pai, para que eu compreenda o significado dessa lição e ampara-me para que eu consiga servir-te, hoje e sempre.




Meimei
Francisco Cândido Xavier


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