Sentinelas da Alma

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Capítulo XXII

Sorriso


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Onde estiveres, seja onde for, não olvides estender o sorriso, por oferta sublime da própria alma.

Ele é o agente que neutraliza o poder do mal e a oração inarticulada, que inibe a extensão da treva. Com ele, apagarás o fogo da cólera, cerrando a porta ao incêndio da crueldade.

Por ele, atenderás à plantação da esperança, soerguendo almas caídas na sombra, para que retornem à luz.

Em casa, é a bênção da paz, na lareira da confiança; no trabalho, é música silenciosa, incentivando a cooperação; no mundo, é chamamento de simpatia.

Sorri para a dificuldade e a dificuldade transformar-se-á em socorro de tua vida.

Sorri para a nuvem e, ainda mesmo que a nuvem se desfaça em chuva de lágrimas nos teus olhos, o pranto será reconforto do Céu, a fecundar-te os campos do coração.

Não te roga o desesperado a solução do enigma de sofrimento, que lhe persegue o destino. Implora-te um sorriso de amor, em que se lhe renovem as forças, para que prossiga em seu atormentado caminho.

E, em verdade, se os famintos e os nus te pedem pão e agasalho, esperam de ti, acima de tudo, o sorriso de ternura e compreensão que lhes acalme as chagas ocultas.

Não te perturbem as criaturas que se arrojam aos precipícios da violência ou do crime. Oferece-lhes o sorriso da simpatia e fraternidade, que ampara incessantemente, e voltar-se-ão, renovadas, para o roteiro do bem.

Sorri, trabalhando e aprendendo, auxiliando e amando sempre. Lembra-te de que o sorriso é o orvalho da caridade e que, por isso, em cada manhã, o dia renascente no Céu é um sorriso de Deus.




Meimei
Francisco Cândido Xavier


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