Sentinelas da Alma

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Capítulo XXVII

Ora e prossegue


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Penso entender-te, coração amigo:

Quando o dia flameja

E a terra Benfazeja

Parece um colo maternal,

Trazes contigo a dor inexplicável

De quem carrega em si, na alma indisposta,

A inquietação do pássaro que arrosta

Os flagelos de longo temporal…


Atravessaste estradas espinhosas,

Duras tribulações de caráter violento,

Trechos de desencanto e sofrimento,

Veredas de amargor…

Não te entregues, no entanto, a lamentos inúteis,

A queixa acende fogo em palavras vazias,

Mergulhando-te os dias

Em desespero arrasador.


Ante o barulho das questões humanas,

Mesmo nas que te firam a pessoa,

Afasta-te do mal, serve e perdoa,

Não te prendas às teias do pesar…

Recorda: toda nuvem surge e passa,

Sob o tempo, em carreira desmedida,

Como a dizer que a vida

Pede mais esquecer do que lembrar.


E hajam crises ou não pelo caminho,

Ergue um templo à oração no próprio peito,

Resguardando na fé o campo eleito

Dos teus sonhos e anseios tais quais são;

E reterás contigo o lúcido recanto

Da verdade que ampara, eleva e ensina,

Encontrando, na paz da Luz Divina,

A voz dos Céus no próprio coração.




Essa é a única mensagem do livro “Sentinelas da alma” que não pertence a Meimei.



Maria Dolores
Francisco Cândido Xavier


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