Sentinelas da Alma

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Capítulo VII

Oração do ferreiro


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Deus de Bondade!…

Entre barras e lâminas de ferro, situaste-me o trabalho que me patrocina a subsistência.

Onde a grande indústria ainda não haja chegado, aprimorando processos de serviço, aí estou eu, precedendo-a, entre o malho e a bigorna.

Agradeço, meu Deus, pela concessão.

Além disso, agradeço as lições que me propicias na atividade a que me conduzes.

Dia por dia vejo o metal simples e inocente suportando fogo e pancadas para ganhar os nobres contornos de que necessita, o que me compele a reconhecer que progresso e educação não existem sem preço.

Se o lingote sob a força de meus pulsos conseguisse falar, decerto me denunciaria perante o Infinito Amor que a todos nos criaste, taxando-me de perseguidor e carrasco.

Entretanto, em teu nome sou eu quem lhe dá linhas novas, a fim de servir em mansões e templos onde será levado a funcionar.

Aprendo, hoje, assim, que nem sempre sofremos para resgatar erros ou débitos adquiridos, mas sim, para contrair o aperfeiçoamento e a beleza a que nos destinas.

Por tudo isto Senhor, ajuda-me a suportar as lutas de que preciso, a fim de permanecer em mais elevados climas de evolução e faze-me entender que o malho das provas simples me trará melhoria e burilamento para que eu te possa obedecer e servir com mais docilidade e segurança, hoje e sempre.




Meimei
Francisco Cândido Xavier


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