Servidores no Além

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Capítulo XXI

Na romagem do mundo


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Na romagem do mundo, não te algemes à ilusão. Tudo na vida se renova.

A erva de hoje amanhã será tronco robusto.

A água da fonte humilde que te afaga os pés agora, confundida depois no rio imenso, é suscetível de afogar-te.

A lâmina que afias é capaz de ferir-te.

O perigo que não corriges ameaça-te o caminho.

O companheiro que hoje concorda contigo, em certos aspectos da luta humana, provavelmente, mais tarde, será opositor dos teus pontos de vista, noutros ângulos da jornada terrestre.

A juventude dirige-se para a madureza.

O vinho, em muitas circunstâncias, converte-se em vinagre.

A flor sublime, por vezes, faz-se o ninho de vermes destruidores.

Certamente, ninguém conseguirá viver sem alegria, entre o pessimismo e a indecisão.

A confiança é filha da fé. Mas nossa fé precisa respirar sempre mais alto, no clima de valores imutáveis do espírito.

Faze do Bem o tema central da própria vida. Nem desespero, nem violência.

Auxilia e passa adiante, plantando a fraternidade que ilumina e consola. E, sem prender os outros nas teias da própria dominação, a fim de que outros te não prendam, nos círculos acanhados do egoísmo que lhes é próprio, seguirás para a frente, ao encontro do Amor Divino, em cuja grandeza brilha a luz da felicidade imortal.




No livro impresso , ela é de e não de , foi publicada originalmente em 1952 pela LAKE e é a 48ª da 1ª Parte do livro “”



Emmanuel
Francisco Cândido Xavier


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