Somente Amor

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Capítulo VII

Tua bênção


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Não te queixes de cansaço na tarefa que Deus te confiou: um filho a orientar, um lar a manter, o bem a construir ou algum princípio nobre a defender.

Recorda aqueles companheiros do mundo que suspiram por ligeira parcela das possibilidades que te enriquecem a vida:

os que anseiam por movimentos livres e jazem parafusados no catre;

os que desejariam comunicar aos semelhantes os mais belos sentimentos que lhes povoam a alma e sofrem a provação da mudez;

os enfermos e desmemoriados que se atormentam na sede de um lar e vagueiam sem rumo, atirados à noite, mendigando assistência;

e os outros muitos que aspirariam a socorrer aos irmãos em Humanidade, expondo as ideias de paz e reconforto, cultura e beleza que lhes brilham no espírito e permanecem trancados na obsessão ou que caminham dissipando os próprios recursos nas substâncias tóxicas que ainda não conseguiram erradicar das próprias vidas.


Teu trabalho — tua bênção.

Seja lavrando o campo ou amoldando o metal, suportando com paciência algum calvário doméstico ou sofrendo as vicissitudes das causas públicas, não digas que te encontras em sacrifício por agradar a teus pais ou a fim de acompanhar determinado amigo, de modo a prestigiar um parente amado ou em benefício desse ou daquele irmão.

Se guardas o privilégio de servir, amparando aos outros, estás edificando a felicidade em favor de ti mesmo.

Lembra-te de que todos nos achamos interligados nas criações da Divina Sabedoria. Embora transformado e redistribuído por muitas mãos, à maneira da força elétrica que procede da usina, o trabalho que se te confia vem positivamente da Bondade de Deus.




Meimei
Francisco Cândido Xavier


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