Tão Fácil
Versão para cópiaPrefácio
Leitor amigo,
Questionados por vários amigos sobre o que temos efetuado para demonstrar a sobrevivência do Espírito além da morte, fomos constrangidos a destacar a nossa insignificância e afirmar que de nós mesmos, pessoalmente, muito pouco nos foi concedido fazer, conquanto o nosso desejo de colaborar na Causa da Espiritualidade.
Lembramo-nos, porém, de que devotados amigos muito realizaram, a nosso ver, nesse sentido.
Permitir-nos-á o leitor esclarecer que, em 1931, tempo em que assumimos a tarefa de orientar a mediunidade do companheiro Xavier, diversos eventos assinalaram o esforço dos obreiros desencarnados, no sentido de entregar aos homens as mensagens da Imortalidade.
Primeiramente, vieram os poetas com o livro “Parnaso de Além-Túmulo”; em seguida, comparece, em nossa oficina de serviço, o escritor desencarnado Humberto de Campos, consagrado cronista da literatura brasileira, tão autêntico e espontâneo, que foi compelido a substituir o próprio nome pelo de Irmão X; veio, logo após, André Luiz, produzindo páginas expressivas, notadamente dedicadas aos estudiosos da alma e da vida; escritores vieram até nós com o livro “Falando à Terra”; jovens desencarnados trouxeram-nos, com autenticidade incontestável, volumes dos mais respeitáveis, traçando o perfil e as impressões deles no Mais Além; e outros mensageiros se manifestaram com o mesmo propósito de evidenciar a sobrevivência, salientando-se Hilário Silva, Meimei e Maria Dolores.
Até hoje, decorrido mais de meio século, ao lado de opiniões honrosas e comovedoras, aparecem estudos menos felizes, dúvidas, exigências e controvérsias.
Há tempos, no entanto, surgiu-nos pela frente o poeta e humorista Cornélio Pires, endereçando-nos curiosa observação:
— “Provar a sobrevivência e a identificação autoral, depois da morte do corpo? Isso é tão fácil. Conceda-nos uma oportunidade mais extensa a nós, os trovadores da reflexão e do bom humor e traremos igualmente a nossa contribuição”.
Desse encontro nasceram os volumes de trovas sábias e brejeiras que entregamos aos companheiros do Plano Físico.
Através do que expomos, compreenderá o amigo leitor que temos aqui mais um livro dos trovadores humoristas que nos honram com o trabalho de que se fazem portadores.
E, ao receber-lhes a companhia, rogamos a Jesus, o nosso Divino Mestre, nos abençoe, a todos eles e a nós.
Uberaba, 26 de janeiro de 1985.
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