Amar e Servir

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CAPÍTULO 11

NO MUNDO

Contemplas, filho meu, com deslumbrada admiração, as fulgurantes expressões da inteligência culta, e reconheces, acanhado, que são modestos os teus conhecimentos.

Vês com reverencial atenção os celebrados detentores do poder político, e observas que estás longe de ostentar tão vastos cabedais de liderança.

Verificas, entusiasmado, a maravilhosa atuação dos grandes artistas, e percebes quão distanciado te encontras dos seus primores de genialidade.

Não sofras por isso, nem te imagines improdutivo ou inútil. Lembra-te de que o Divino Senhor não procurou, para o seu sublime apostolado, os sábios da Terra, os potentados do tempo, os ases das elites privilegiadas. Buscou os pescadores mais humildes do Lago, os corações mais simples e mais doces, as almas mais desprendidas e sinceras.

Foi a eles que enviou a disseminar os seus ensinos e anunciar as primícias do Reino de Seu Pai. E foi no solo dos seus nobres sentimentos que fincou os alicerces do seu Evangelho de Luz.

Basta-te seguir, no silêncio dos bons exemplos e na singeleza das palavras alentadoras e fraternas, as luminosas pegadas do Mestre, para que o Céu opere, através de ti, os mais sublimes milagres de graça e de amor.

A riqueza divina oculta-se no mundo, ainda envolto nas trevas da ostentação e do egoísmo, anestesiado pelas enganosas aparências do falso poder. Por isso, a bondade fecunda, que reanima e redime, ainda calça, na Terra, as sandálias da humildade e da pobreza, nos caminhos empedrados da desolação.


Letícia




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