Amar e Servir

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CAPÍTULO 12

COM CARINHO

Filha querida, por que envolveste o coração nessa tristeza amarga que punge e infelicita? Porque cerras os ouvidos de tua alma à voz do nosso afeto? Desconsideras assim o nosso amor?

Não sabes que o nosso jardim afetivo pede o orvalho salutar das tuas vibrações de alegria? Ah, se soubesses quantas bênçãos esperamos dos dias generosos e fecundos que ainda vives na Terra!

Liberta-te, filha, dos crepes da inconformação, das amarras do desânimo e das mágoas constrangedoras que indebitamente te perturbam. Abre os olhos à luz que te alumia, escuta o apelo silencioso das horas que a Divina Bondade ainda te concede, e deixa que as tuas riquezas sublimais se derramem sobre os que te cercam, através do pensamento construtivo, da palavra alentadora, da compreensão maternal, das saudades santas dos bens já vividos e das esperanças excelsas nas graças que virão.

Sê candeia de luz nas sombras do teu mundo, farol protetor nos mares da existência, fonte cristalina que dessedenta e reanima, lição amena ou corretivo eficaz na grande universidade dos destinos.

Desata, filha amada, o teu sorriso feliz, na ventura dos últimos tempos de tua abençoada estação de trabalho na oficina terrestre.

Crê, espera e age, transformando a tua dor em bálsamo e remédio, entendimento e confiança.

E guarda contigo, na alegria da paz e no calor do bom ânimo, o amor com que te amamos.


Letícia




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