Amar e Servir

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CAPÍTULO 23

ILUSÕES E REALIDADES

Os Espíritos Enganadores, que ainda preponderam nas cátedras do mundo, são ágeis em prometer aos que os seguem pletoras de benesses.

Empolgados pela antevisão da riqueza fácil, do poder sem responsabilidades e dos prazeres sem limites, multidões invigilantes se lançam afoitamente à cata de vantagens pessoais a qualquer custo, buscando usufruir o máximo de proveito, mesmo que em detrimento da verdade e da justiça.

Perseguem a riqueza e a glória, o contentamento e a fartura, mas colhem, ao fim de tudo, a decepção e o cansaço, a enfermidade e a desilusão.

Tarde percebem que as sementes do ódio só produzem flores de sangue, e que os frutos do crime são inexoravelmente de amargura atroz.

Jesus, porém, que só oferece aos seus discípulos as cruzes da renunciação e do sacrifício pessoal, para o trabalho em favor de todos, concede permanentemente aos seus pupilos as bênçãos da paz íntima, a assistência desvelada e carinhosa dos seus mensageiros de amor, e a colheita, a seu tempo, das mais sublimes realizações na vida imortal.

Nesse confronto, entre as ilusões e as realidades, compete a cada Espírito a escolha decisiva.

A segurança da fé ou as incertezas da negação.

A tranquilidade interior ou a frustração dos desencantos.

A felicidade real, nas alegrias do dever bem cumprido, ou as cinzas do remorso, na desesperada aflição dos destroços sem proveito.

Não fujas, pois, da cruz. Ampara-te nela, que é o teu cajado confiável na romagem da existência, pois se preferires a miragem das promessas enganosas do orgulho e da insensatez, terminarás por encontrarte na ardente solidão dos desertos da mentira.


Áureo




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