Amar e Servir

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CAPÍTULO 34

PERSEVERANÇA

É preciso seguir, todos os dias, com o mesmo entusiasmo do princípio, e a mesma vigilância indormida, no trabalho a que o Senhor nos conduziu, sem contabilizar êxitos que não nos pertencem ou nos debitar insucessos que não devemos cultivar.

A lição do Divino Mestre continua válida para nós, ainda hoje, lembrando-nos de que somos servos inúteis, porque fazemos apenas o que nos cumpre fazer.

Ainda não sabemos criar, em comunhão com o pensamento Divino, nada de realmente bom. Não passamos, na verdade, de trabalhadores da última hora de uma era que agoniza, para que um novo mundo nasça na Terra, no advento do Reino de Deus.

As recompensas que recebemos da Misericórdia Celeste são bem maiores do que aquelas a que fazemos jus.

O Cristo investe em nós a sua sagrada esperança, a fim de que nos superemos em nossas fraquezas, tornando-nos instrumentos aceitáveis de sua graça.

Felizes de nós, se soubermos corresponder a tanta e tamanha bênção.

Para quem, como é o nosso caso, desperdiçou séculos inteiros, qualquer sacrifício é pouco, para o aproveitamento de cada segundo das renovadas oportunidades de serviço que Deus agora nos concede.

Não vos faltam, nem vos faltarão instrumentos e ajuda para as vossas realizações, que felizmente estão a refletir alguma luz, das supremas claridades que vos descem, em jorros, do Altiplano.

Vosso servo de todos os dias, fiel vigilante ao vosso lado, beija-vos as mãos operosas, sempre que vos observo construindo o que vos cabe erguer. E não me canso de implorar ao Altíssimo Pai que nos permita celebrar juntos, em breve, o começo, também para nós, de uma nova era de maior grandeza e luminosa paz.


Áureo




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