Amar e Servir
Versão para cópiaAPROVAÇÃO FINAL
Irmãos amados: Todos aqueles a quem a generosidade do Senhor investiu em funções de alta responsabilidade na seara espírita-cristã devem precatar-se, na vigilância indormida, contra as sutis tentações da excessiva autoconfiança, furtando-se aos perigos inesperados do desequilíbrio na exação dos seus nobres deveres.
O chamamento ao labor procede sempre do Senhor da Vinha, mas a condição de escolhidos depende substancialmente do desempenho dos operários na execução das tarefas a seu cargo.
Lembremo-nos do grande Simão Pedro, a quem o Divino Mestre incumbiu da honrosa missão de apascentar as suas ovelhas e de confirmar na fé os seus irmãos. Desatento à advertência do Messias contra as suas fragilidades espirituais, surpreendeu-se a negá-lo por três vezes, no instante difícil do testemunho, para depois chorar amargamente.
Nem por isso o Cristo retirou-lhe a sua augusta confiança, que o valoroso apóstolo fez por merecer heroicamente, até o extremo sacrifício pessoal.
Também a nós o Mestre Divino compreende sempre, e nos desculpa as falhas naturais, renovandonos constantemente as oportunidades de trabalho, para que não nos percamos nem desertemos do aprisco.
Se, portanto, nos sentimos abençoados pelo ensejo de servir à Causa Santa, cuidemos de agir incessantemente, na inteira medida das nossas possibilidades, guardando porém no coração, como escudos defensivos, a humildade e a fé, para que, no nosso último dia, ao termo de nossas lides, sejamos aprovados como servidores fiéis.
Áureo
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